Aliar o prazer de uma refeição saborosa com uma
alimentação saudável e balanceada. Não é de hoje que boa parte das pessoas
busca conciliar o lado gourmet com uma nutrição adequada para manter a saúde e
beleza física.
Nos dias de hoje, a tarefa pode parecer complicada.
Com a correria do dia a dia, a saída para não ficar de estômago vazio está no
freezer ou no telefone. Alimentos processados, semi-prontos ou mesmo um prático delivery podem tapear a
fome, mas não enganam o seu corpo.
Para esclarecer algumas questões sobre nutrição e
saúde, o blog Menina Mineira convidou a nutricionista Cíntia Martins. Hoje e
nas próximas semanas vamos expor alguns tópicos para se ter uma alimentação
saudável, evitar as armadilhas calóricas e manter o equilíbrio alimentar.
A frase “você é o que você come" pode ser considerada uma verdade?
Basicamente sim. E também o quanto e como você come. Se comemos alimentos mais saudáveis, temos uma saúde melhor, se comemos alimentos pouco saudáveis, prejudicamos a nossa saúde. O prazer do equilíbrio é a chave de tudo.
Por mais que pareça óbvio, muitas pessoas não encaram a forma de nos alimentarmos como algo essencial para o bem-estar. Por vezes, nos sentimos constantemente indispostos, cansados ou doentes, mas não prestamos atenção que nosso corpo está dando sinais de que não está nas melhores condições.
Quando isso acontece, procuramos nos remédios a solução dos problemas, mas eles retornam. É comum remediarmos os nossos males, até mesmo para fins estéticos como, por exemplo, fortalecer as unhas ou melhorar o aspecto da pele. Porém, não damos atenção às maravilhas que a alimentação adequada pode propiciar.
Os benefícios de uma alimentação saudável e equilibrada são incontáveis. Aumenta a disposição no dia a dia, melhora o humor, a estética e ainda pode ser aliado no restabelecimento após uma doença.
Para entender um pouco a máxima “você é o que você come”, procure lembrar as suas opiniões em relação à alimentação de outras pessoas. Uma criança obesa, uma modelo muito magra ou uma pessoa esbelta que “esbanja” saúde. Provavelmente, a imagem criada esteja relacionada ao que essa pessoa consome, pois o corpo e a saúde de certa forma denunciam nosso cardápio.
A melhor solução é buscar sempre o equilíbrio. Não se deve comer demais nem de menos. Os extremos são prejudiciais à nossa saúde e ao bem-estar. O corpo não precisa de comidas muito calóricas. É o nosso cérebro que passou a ser “treinado” para emitir uma mensagem sobre a necessidade desse tipo de alimento por conta do prazer proporcionado. Mas, não é preciso cortá-los drasticamente. Eles podem ser consumidos, desde que com moderação, evitando o sistema de compensação e de premiação. Tente procurar outras formas mais saudáveis de saciar seus desejos alimentares.
Por fim, busque conhecer as vantagens da boa alimentação e sinta os benefícios no seu próprio organismo. Procure consumir alimentos ricos em fibras, vitaminas, frutas e vegetais. Quanto mais colorido for o prato, mais equilibrada será sua alimentação.
O padrão comumente visto de cinco refeições diárias é o ideal para todas as pessoas?
Cíntia Martins, nutricionista.
O padrão comumente visto de cinco refeições diárias é o ideal para todas as pessoas?
Cada pessoa tem as suas particularidades, sua rotina, estilo de vida. Por esse motivo nem sempre cinco refeições é o ideal. Existem pessoas que cinco refeições é o bastante para manter-se bem, porém existem pessoas que necessitam se alimentar em média de duas em duas horas.
Porém o ideal é comer 5 a 7 refeições ao dia, sempre em pouca quantidade. Quando comemos refeições muito fartas o estômago fica dilatado, cabendo cada vez mais volume. Com isso, só sentimos saciedade após comer muita comida. Comendo pouco e “à prestação”, o estômago fica com um volume pequeno, e sentimos saciedade com quantidades muito menores de comida.
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